o que é estúpido é [...]
Ler, devagarinho e relaxadamente, ao som de "sete fronhas, um lençol, três camisas do enxoval, que a freguesa deu ao rol" alternando com a sonata no.8 em dó menor op.13 (Beethoven):
1. Metabloggers do it better (30)
Poucas coisas na blogosfera me fascinam mais do que as polémicas. Mas atenção: não são as verdadeiras polémicas, aquelas que implicam dois ou mais participantes, um que provoca, o outro que responde, os outros que comentam, que suscitam o meu interesse. Não por não terem interesse, mas por falta de tempo da minha parte para seguir os debates e ainda menos para intervir. As polémicas que me entusiasmam são aquelas em que, perante a ausência evidente de resposta à provocação (que na maior parte das vezes é um insulto sem graça nenhuma e que por isso, como todas as pessoas decentes sabem, não tem resposta), o seu autor é levado à loucura de acreditar que foi respondido. É absolutamente fascinante observar na blogosfera completos doidos varridos que acreditam que alguma vez me referi a eles ou - meu Deus! - lhes respondi. São aqueles que dizem coisas como "tive uma polémica com a bomba inteligente", esquecendo-se de referir o pormenor "mas foi uma polémica com os meus botões, porque ela não respondeu no blogue, não comentou em lado nenhum, não respondeu por e-mail, e até hoje não estou bem certo se sequer conhece o meu blogue e, se conhece, se leu os meus posts até ao fim".
Fonte: http://bomba-inteligente.blogspot.com
2. [...] Quando monologa, José Sócrates é um homem doce e de aparência convincente. Se contrariado, revela uma rispidez ácida e uma pulsão vingativa surpreendentes. No Parlamento, atinge facilmente um grau de cólera pouco adequada a quem tem ainda de correr um longo caminho, a quem sabe que o mais difícil está para vir. O Mestre das Escaramuças especializou-se em raides súbitos. Não parece preparado para as grandes batalhas. Mas esperemos. Dentro de pouco mais de um ano, (...], veremos se até o efémero e a superficialidade são ou não sacrificados à demagogia. Como já aconteceu antes. Tantas vezes!"
Fonte: António Barreto, Público
e descobrir uma diferença.